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O papel da alimentação ayurvédica

Atualizado: 5 de jul. de 2019


Nossas escolhas alimentares e as combinações que fazemos têm papel fundamental na manutenção e promoção da saúde. Após a descoberta do desequilíbrio, ou da energia predominante no indivíduo, ele consegue fazer melhores escolhas, de modo a ter equilíbrio físico e mental.


Fatores externos (meio ambiente, clima, rotina diária, alimentação) influenciam essas energias, tornando-as mais ou menos predominantes. Por exemplo, as condutas devem ser diferentes em cada estação do ano e época da vida da pessoa. É que faz o ayurveda ser tão único em sua maneira de olhar e tratar o indivíduo.


Considera-se os 5 elementos da natureza (fogo, terra, ar, água e éter) , que estão representados em nós, nos alimentos e em todo o universo. Tudo está integrado e interagindo o tempo todo.


Através desse conhecimento único, aprendemos a identificar tendências em nós mesmos e também descobrimos como nos alimentar, quais alimentos fazem bem para nós (quais não fazem e porquê) para que obtenhamos a verdadeira saúde.

Para o Ayurveda, mais importante do que comemos, é a maneira como digerimos o alimentos. O fogo digestivo é chamado AGNI e é o fator principal para uma excelente saúde


Ter uma boa digestão é a chave e o começo do equilíbrio. Cuidar dele significa fazer escolhas adequadas e conscientes para sua constituição.

Algumas dicas gerais de como se alimentar, independentemente de sua constituição ou época do ano:


- Escolher um ambiente tranquilo para realizar as refeições;

- Não comer em frente à televisão, computador ou celular;

- Ter uma atitude de gratidão ao alimento;

- Mastigar bem ( primeira etapa do processo digestivo);

- Utilizar ervas e especiarias que potencializem a digestão dos alimentos;

- Não tomar líquidos ( muito menos gelados) durante a refeição;


- E o mais importante: não comer quando não estiver com fome.


O principal benefício em conhecer essa medicina é o da AUTONOMIA.

A medida que vamos incorporando o ayurveda em nossas vidas, vamos ficando mais conscientes do todo.


Nossas escolhas alimentares, mas não apenas, tornam-se mais respeitosas com nosso próprio corpo, nosso SER. Passamos a entender como nosso corpo reage a determinados alimentos, climas, emoções, e através desse autoconhecimento, as escolhas vêm organicamente.


Isso é o que considero a maior LIBERDADE, principalmente em tempos atuais, com tanta informação distorcida e nada, nada individualizada sobre alimentação.


O estresse e estrago que essas informações causam, assim como a determinação de esse ou aquele padrão de beleza, são causadores de desequilíbrios, que como vimos, podem se tornar doenças.



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