A doença é um estado que indica que o indivíduo deixou de estar ordem ou em harmonia ao nível da sua consciência. Essa perda do equilíbrio interno manifesta-se ao nível do corpo sob a forma de sintoma.
Nessa perspectiva, o sintoma é um sinal portador de informação, uma vez que através da sua aparição interrompe o ritmo da nossa vida e obriga-nos a ficar dependentes dele. O sintoma assinala-nos que enquanto indivíduos, enquanto seres dotados de alma, estamos doentes, ou seja, perdemos o equilíbrio das forças da alma.
Esse desequilíbrio pode ter origem no físico. Mas muitas vezes não tem. Muitas pessoas têm sintomas, passam a vida investigando, fazendo exames e não encontram nada. Um exemplo é a síndrome do intestino irritável, que está ligado ao estresse, algo essencialmente emocional. Não que o estresse seja emocional, ele é normal, mas a maneira que lidamos com ele pode ser equilibrada ou não.
O sintoma nos informa que algo está faltando, acusa um defeito, uma falha. A consciência se deu conta de que para permanecer sãos há algo que nos está faltando. Essa carência manifesta-se no corpo enquanto sintoma, que é então, o aviso de que algo falta. Esse algo é muito subjetivo.
Frequentemente nas consultas quando a mulher tem alguma questão com o período menstrual e não tem nenhum diagnóstico, pergunto como é sua relação com feminino. Geralmente há uma revolta, uma negação ao período. Ser mulher é uma questão muito delicada mesmo, você concorda?
Faz sentido pra você?
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